Estreia hoje – quinta-feira (11) um dos filmes mais esperados da Marvel para esse ano: "Deadpool", aonde o galã Ryan Reynolds interpreta o anti-herói dos quadrinhos. O destaque é o humor sarcástico do personagem, conhecido como Merc with a mouth (Mercenário falastrão ou tagarela).
Com muito humor negro, violência e linguagem ofensiva, o filme recebeu a classificação "R" nos Estados Unidos para o cinema, em que menores de 17 anos só podem entrar nas salas acompanhados por seus responsáveis.
Wade Wilson, como aparece no registro civil antes da mutação que o transformou em Deadpool, conversa o tempo todo com o leitor e tem a consciência de estar preso às páginas do gibi. Pois, no filme que estreia nesta quinta-feira, Reynolds não só bate papos com o espectador como dispara sua metralhadora de cinismo contra os próprios filmes de super-herói, a indústria cultural americana e o universo pop.
— Para mim é importante que o público entenda o tom do filme. Deadpool não é um super-herói. Ele, aliás, detesta o que os super-heróis, seus colegas de quadrinhos, representam, e não esconde isso de ninguém — diz Reynolds, 39 anos, cuja primeira encarnação do personagem se deu há oito anos, no set de “X-Men origens: Wolverine”.
Os palavrões, as cenas de sexo e nudismo, a violência gratuita e a aversão a qualquer padrão ético de conduta dificultaram o desejo de Reynolds de ver seu personagem favorito no cinema. Dois anos depois da primeira aparição, de raspão, no filme do Wolverine de Hugh Jackman, o ator canadense viveu um super-herói clássico, o Lanterna Verde, em uma megaprodução de US$ 200 milhões pensada para deslanchar mais uma franquia do gênero. Bilheteria e crítica não foram das mais favoráveis, e sua melhor lembrança do filme é, disparado, a parceria com a mocinha da história, Blake Lively, sua atual mulher, com quem tem uma filha de um ano e dois meses. A anterior, a também loira, bela e atriz Scarlett Johansson, vive a Viúva Negra da franquia “Os Vingadores”.