Legais:
– Spawn: talvez ele seja o maior responsável pela arrancada inicial da Image no mercado editorial. Foi o primeiro personagem da editora a atingir o sucesso massivo nos Estados Unidos, apesar de mostrar conceitos já bem explorados anteriormente nos quadrinhos como pactos com demônios, maldições e batalhas contra monstrengos. Gosto muito do papel exercido pelo Violador, assim como a alternância entre a aparência do palhaço gordo e a do demônio insano. O clichê fica por conta da Angela, uma matadora de spawns a serviço do Céu e sempre em trajes mínimos, como se matar demônios fosse algo que ela fizesse no intervalo das sessões de bronzeamento artificial.
– Savage Dragon: o “Hulk da Image” tinha uma trama mais urbana e com menos paranoias modernistas como a energia nuclear e que tais. Isso se a gente não considerar a violência urbana como uma paranoia, claro.
– Witchblade: a soma da policial super gostosa e a portadora de uma manopla arcana com poder de mudar muita coisa e matar muita gente no caminho. Eu gostava muito do visual e do fato dela sempre trazer à tona aspectos da sua vida pessoal, principalmente a sua família.
– Darkness: parece até coisa de filme de máfia feito pelo Guillermo del Toro: assassino da máfia é herdeiro de uma linhagem de homens fadados a morrer por serem portadores de um poder sobrenatural e com enorme potencial sanguinário. Nem é preciso dizer que o tal assassino acaba usando o poder para fazer alguns dos seus trabalhos. Havia uma relação com Witchblade que não tive de tempo de conferir, mas a coisa prometia.
Deploráveis:
– Youngblood (e tudo mais do Rob Liefeld): anatomias desproporcionais, conceitos (mal) requentados e muita, mas muita pretensão acabam estragando coisas que até poderiam ser legais. É preciso deixar claro que peguei tanta birra do Liefeld que desgosto das coisas que ele faz mesmo antes de lê-las. Paciência.